Validação da Limpeza Profissional
É a formalização das evidências de que os processos de limpeza, se propriamente implementados, são consistentemente eficazes para atingir um nível de higiene desejado. A validação de limpeza faz parte da evolução do conceito de qualidade, e a sua elaboração é essencial para a execução de Boas Práticas, no intuito de oferecer qualidade e segurança.
Por que Validar a Limpeza?
A validação é a evidência documentada de que os procedimentos de limpeza implementados removem resíduos a níveis pré-determinados de aceitação. Constitui uma das formas mais eficazes para o controle de contaminações, assim como de contaminações cruzadas. É a validação que garante que resíduos foram eliminados até o nível de aceitação definido pela ANVISA.
A validação de limpeza é uma premissa das Boas Práticas e, portanto, é necessário validar os procedimentos de limpeza pelas seguintes razões: é um requisito primordial, pois garante a pureza e a segurança do produto químico utilizado e garante a qualidade do processo através de um controle interno.
Entenda o conceito de Higienização
A higienização pode ser definida como a operação que engloba a limpeza e a sanitização de uma área ou superfície, ou seja, compreende obrigatoriamente dois processos: limpeza e sanitização.
A limpeza pode ser definida como a remoção das contaminações visíveis da superfície e tem como objetivo livrar as superfícies de substâncias que servem de abrigo e ajudam no desenvolvimento de microrganismo.
A sanitização é um procedimento de redução (através de agentes químicos ou físicos) do número de microrganismos aderidos às superfícies, em um nível que não resulte na contaminação (níveis toleráveis).
Uma limpeza considerada efetiva é responsável por eliminar até 99,9% de partículas indesejáveis, sendo que 0,1% restante é caracterizado pelos microrganismos e são eliminados exclusivamente com o sanitizante. Assim sendo, através das amostragens químicas e microbiológicas, será possível comprovar a retirada dos resíduos químicos e microbiológicos a níveis aceitáveis.
PRINCIPAIS MÉTODOS DE VALIDAÇÃO DA LIMPEZA PROFISSIONAL
INSPEÇÃO VISUAL
1) EXECUÇÃO: FÁCIL
2) CUSTO: BAIXO
3) PRAZO: INSTANTÂNEO
4) QUALIFICAÇÃO: NÃO EXIGE
5) RESULTADO: CUMPRE APENAS PADRÕES ESTÉTICOS
6) SENSIBILIDADE A MICROORGANISMOS: NULA
7) ESPECIFICIDADE DOS MICROORGANISMOS: NULA
MEDIÇÃO DE ATP
1) EXECUÇÃO: FÁCIL
2) CUSTO: ALTO
3) PRAZO: 15 SEGUNDOS
4) QUALIFICAÇÃO: NÃO EXIGE
5) RESULTADO: INCERTO E CONTOVERSO
6) SENSIBILIDADE A MICROORGANISMOS: ALTA
7) ESPECIFICIDADE DOS MICROORGANISMOS: BAIXA
LAB HYGIE
1) EXECUÇÃO: FÁCIL COLETA
2) CUSTO: ACESSÍVEL
3) PRAZO: 5 DIAS
4) QUALIFICAÇÃO: REALIZADO POR PROFISSIONAIS QUALIFICADOS E CREDENCIADOS
5) RESULTADO: INFORMAÇÕES OBJETIVAS DA QUALIDADE DA LIMPEZA E RISCO DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA
6) SENSIBILIDADE A MICROORGANISMOS: ALTA
7) ESPECIFICIDADE DOS MICROORGANISMOS: ALTA
COMO FUNCIONA O MÉTODO LAB HYGIE?
As amostras são coletas e enviadas pelos profissionais de limpeza por meio de um swab estéril - um dispositivo de coleta e entrega de amostras pronto para uso em amostragem de superfícies ambientais - o procedimento de amostragem com swab é o método mais utilizado para validação de limpeza. O Guia de Inspeções da FDA de 1993 afirma que amostragem, com swab, é a técnica “mais confiável” para identificar contaminantes em potencial.
Assim que a amostra chega ao laboratório no Rio de Janeiro, todo material é conferido e analisado o mais breve possível.
Após a finalização das análises, são gerados os laudos contendo os resultados obtidos nas análises. Os laudos são encaminhados aos requisitantes via e-mail e autenticados com uma chave de acesso localizada no corpo do e-mail.
O Lab Hygie possui um Corpo Técnico altamente especializado, experiente e credenciado nos conselhos de classe, o que garante ao processo de recebimento, conferência, armazenamento e processamento das amostras precisão e resultados confiáveis.
Faça uma cotação sem compromisso e surpreenda-se com a qualidade de nossos serviços.
COMO CONTRATAR?
Nossos protocolos foram estruturados conforme as recomendações implementadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde (MS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).